Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add filters








Year range
1.
Tempo psicanál ; 42(1): 107-129, 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-587571

ABSTRACT

Há em nossa cultura um ponto comum entre os envelopes formais dos sintomas e os modelos psicopatológicos que tentam apreendê-los. Esse ponto comum não é nada além do que um desmentido do Outro ao qual o sintoma se endereça e que, de certa maneira, ele inclui. O lugar do Outro na fabricação dos sintomas e em seu endereçamento mantém-se como o ponto cego, tanto nos novos diagnósticos psicopatológicos quanto nos modelos heurísticos voltados para sua inteligibilidade e tratamento. O desmentido procederia tanto da substância de uma civilização quanto das formas de expressão de suas patologias. E é o adicto que vem hoje testemunhar, como mártir, esta solidariedade entre uma forma de civilização e suas patologias,o niilismo de nossa modernidade.


In our culture there is a common denominator between the formal envelopes of symptoms and the psychopathological models that try to apprehend them. This common point is not any other than the denial of the Other to whom the symptom is addressed, and that it includes in a certain way. The place of the Other in the fabrication of symptoms and in their address is still the blind spot for both the new psychopathological diagnoses and the heuristic models which try to account for their intelligibility and treatment. This denial results from the substance of a civilization, and the way in which it expresses its pathologies. Today it is the addict, who better testifies, as a martyr, on this indulgence between a form of civilization and its pathologies, the nihilism of our modernity.


Subject(s)
Humans , Civilization , Pathology , Diagnosis , Psychoanalysis
3.
Psicol. clín ; 18(2): 125-142, 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-473923

ABSTRACT

O autor sustenta a hipótese de uma visão ontológica de um ódio inconsciente. Ao lado do ódio invejoso situado sob o signo da rivalidade com um intruso, existiria um ódio surdo e obscuro endereçado ao ser do sujeito e do outro. O objeto do ódio seria deduzido, mais precisamente, dessa parte do ser subtraída à sedução imaginária e simbólica do saber do Outro. O objeto do ódio não concerne ao perdido, mas ao irrealizado circunscrito como verdadeiramente real.


The author supports the hypothesis of an ontologic apperception of the unconscious hatred. Beside envious hatred expressing rivalry with an intruder, there would also seem to be an obscure, bottled-up hatred that is addressed to the being of the subject and of the other. The object of hatred could be deduced more precisely from that part of the being exempt of the imaginary and symbolic seduction of the Other’s knowing. The object of hatred does not concern what is lost, but that which is unrealized, circumscribed as truly real.


Subject(s)
Humans , Hate , Love
4.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 8(4): 644-664, out.-dez. 2005.
Article in French | LILACS | ID: lil-789546

ABSTRACT

Dans les philosophies antiques et chrétiennes le “souci de soi” (Michel Foucault prescrit que le sujet doit se transformer dans son être pour être capable de vérité et donc apte à la connaissance. Il faut être le thérapeute de soi-même pour accéder véritablement à la connaissance de la vérité. Or notre conception moderne du savoir suppose que toute connaissance impliquant le sujet se révèle non scientifique et se trouve disqualifiée dans sa rationalité et progressivement dans son éthique en tant que guide des conduites humaines. Cette désintrication des régions de la connaissance et de celles du “souci de soi” et du sujet éthique produit un espace vide, un déficit tel que la Science, avec l’aide du Droit, va tenter de combler avec par exemple les modèles réductionnistes, “homme neuronal” ou plus récemment “homme comportemental” allant de pair avec le DSM et les TCC. Rétablir dans ses droits le souci de soi éviterait les dangers de cette passion de l’ordre qui normalise les comportements en les rendant conformes aux normes sociales et éthiques en vigueur.


Nas filosofias antigas e cristãs o “preocupação consigo mesmo” (Michel Foucault prescreve que o sujeito deve transformar-se no seu ser para ser capaz da verdade e então apto ao conhecimento. Ele deve ser o terapeuta de si mesmo para acessar verdadeiramente ao conhecimento da verdade. Ora, nossa concepção moderna do saber supõe que qualquer conhecimento que implique o sujeito se revela não científica e se encontra desqualificada em sua racionalidade e progressivamente em sua ética enquanto guia das condutas humanas. Esta “desintricação” das regiões do conhecimento e da “preocupação consigo mesmo” e do sujeito ético produz um espaço vazio, um déficit tal que a Ciência, com a ajuda do Direito, vai tentar sanar com por exemplo os modelos reducionistas, “o homem neuronal” ou mais recentemente “homem comportamental”, indo de encontro ao DSM e aos TCC. Restabelecer os direitos da “preocupação consigo mesmo” evitaria os perigos desta paixão pela ordem que normatiza os comportamentos tornando-os conformes às leis sociais e éticas em vigor.


En los filósofos antiguos y cristianos el “cuidado de sí” (Michel Foucault) prescribe que el sujeto debe transformarse en su ser para ser capaz de verdad y así estar apto al conocimiento. Es necesario ser el terapeuta de sí mismo para acceder verdaderamente al conocimiento de la verdad. Ahora bien, nuestra concepción moderna del saber supone que todo conocimiento que implique al sujeto se revele no científico y se encuentre descalificado en su racionalidad y progresivamente en su ética en tanto guía de conductas humanas. Separar lo intrincado de las regiones del conocimiento, de aquellas del “cuidado de sí” y del sujeto ético produce un espacio vacío, un déficit tal que la ciencia, con la ayuda del derecho va a tentar llenar con, por ejemplo, modelos reduccionistas; “hombre neuronal” o más recientemente “hombre comportamental” que corren parejo con el DSM y los TCC. Reestablecer en sus derechos el cuidado de sí evitaría los peligros de esta pasión de orden que normatiza los comportamientos tornándolos acordes a las normas sociales y éticas en vigor.


In classical and Christian philosophies “self-care” (Michel Foucault) states that the subject must undergo transformation in his or her being in order to be capable of truth and thus able to achieve knowledge. You must be your own therapist truly to access knowledge of truth. Now, our modern conception of knowing supposes that any knowledge involving the subject proves to be non-scientific and is disqualified in its rationality and gradually in its ethics as a guide for human forms of behavior. This diffusion of the regions of knowledge and those of 3self-care2 and the ethical subject produces an empty space, a deficit that Science, with help from the Law, and attempt to make up for it with, for example, reductionist “neuronal man” or more recently “behavioral man” models that go hand in hand with DSMs and Cognitive Behavioral Therapies. Giving pride of place once more to self-care would avoid the dangers of this passion for order that standardizes forms of behavior by making them comply with prevailing social and ethical standards.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL